ser sensível, de forma alguma é ser mole, fraco ou franzino.
pelo contrário, no ser sensível encontram-se a maior sorte de poéticas que ele escava das durezas que chegam em sua retina, e isso, minha gente, só o fortalece.
ser sensível é ser muito macho pra acordar todas as manhãs, e fazer disso um evento ímpar... e depois, e depois, e depois...
[ . ]prefiro o brega assumido ao moderninho disfarçado.
[ . ]depois da despedida, o reencontro é puro acaso.
[ . ]os iguais,
os meus duplos.
os seus ímpares,
os iguais.
[ . ]abraçar é quando uma alma deseja acariciar a outra!
[ . ] SEJA FIRME, a vida passa.
[ . ]depois da despedida, o reencontro é puro acaso.
[ . ]os iguais,
os meus duplos.
os seus ímpares,
os iguais.
[ . ]abraçar é quando uma alma deseja acariciar a outra!
[ . ] SEJA FIRME, a vida passa.
por
esdras aurélio
tipo do café:
devaneios,
pequenas verdades
ODA A LAS COSAS
AMO las cosas loca,
locamente.
Me gustan las tenazas,
las tijeras,
adoro
las tazas,
las argollas,
las soperas,
sin hablar, por supuesto,
del sombrero.
Amo
todas las cosas,
no sólo
las supremas,
sino
las
infinita-
mente
chicas,
el dedal,
las espuelas,
los platos,
los floreros.
Ay, alma mía,
hermoso
es el planeta,
lleno
de pipas
por la mano
conducidas
en el humo,
de llaves,
de saleros,
en fin,
todo
lo que se hizo
por la mano del hombre, toda cosa:
las curvas del zapato,
el tejido,
el nuevo nacimiento
del oro
sin la sangre,
los anteojos,
los clavos,
las escobas,
los relojes, las brújulas,
las monedas, la suave
suavidad de las sillas.
Ay cuántas
cosas
puras
ha construido
el hombre:
de lana,
de madera,
de cristal,
de cordeles,
mesas
maravillosas,
navíos, escaleras.
Amo
todas
las cosas,
no porque sean
ardientes
o fragantes,
sino porque
no sé,
porque
este océano es el tuyo,
es el mío:
los botones,
las ruedas,
los pequeños
tesoros
olvidados,
los abanicos en
cuyos plumajes
desvaneció el amor
sus azahares,
las copas, los cuchillos,
las tijeras,
todo tiene
en el mango, en el contorno,
la huella
de unos dedos,
de una remota mano
perdida
en lo más olvidado del olvido.
Yo voy por casas,
calles,
ascensores,
tocando cosas,
divisando objetos
que en secreto ambiciono:
uno porque repica,
otro porque
es tan suave
como la suavidad de una cadera,
otro por su color de agua profunda,
otro por su espesor de terciopelo.
Oh río
irrevocable
de las cosas,
no se dirá
que sólo
amé
los peces,
o las plantas de selva y de pradera,
que no sólo
amé
lo que salta, sube, sobrevive, suspira.
No es verdad:
muchas cosas
me lo dijeron todo.
No sólo me tocaron
o las tocó mi mano,
sino que acompañaron
de tal modo
mi existencia
que conmigo existieron
y fueron para mí tan existentes
que vivieron conmigo media vida
y morirán conmigo media muerte.
PABLO NERUDA
locamente.
Me gustan las tenazas,
las tijeras,
adoro
las tazas,
las argollas,
las soperas,
sin hablar, por supuesto,
del sombrero.
Amo
todas las cosas,
no sólo
las supremas,
sino
las
infinita-
mente
chicas,
el dedal,
las espuelas,
los platos,
los floreros.
Ay, alma mía,
hermoso
es el planeta,
lleno
de pipas
por la mano
conducidas
en el humo,
de llaves,
de saleros,
en fin,
todo
lo que se hizo
por la mano del hombre, toda cosa:
las curvas del zapato,
el tejido,
el nuevo nacimiento
del oro
sin la sangre,
los anteojos,
los clavos,
las escobas,
los relojes, las brújulas,
las monedas, la suave
suavidad de las sillas.
Ay cuántas
cosas
puras
ha construido
el hombre:
de lana,
de madera,
de cristal,
de cordeles,
mesas
maravillosas,
navíos, escaleras.
Amo
todas
las cosas,
no porque sean
ardientes
o fragantes,
sino porque
no sé,
porque
este océano es el tuyo,
es el mío:
los botones,
las ruedas,
los pequeños
tesoros
olvidados,
los abanicos en
cuyos plumajes
desvaneció el amor
sus azahares,
las copas, los cuchillos,
las tijeras,
todo tiene
en el mango, en el contorno,
la huella
de unos dedos,
de una remota mano
perdida
en lo más olvidado del olvido.
Yo voy por casas,
calles,
ascensores,
tocando cosas,
divisando objetos
que en secreto ambiciono:
uno porque repica,
otro porque
es tan suave
como la suavidad de una cadera,
otro por su color de agua profunda,
otro por su espesor de terciopelo.
Oh río
irrevocable
de las cosas,
no se dirá
que sólo
amé
los peces,
o las plantas de selva y de pradera,
que no sólo
amé
lo que salta, sube, sobrevive, suspira.
No es verdad:
muchas cosas
me lo dijeron todo.
No sólo me tocaron
o las tocó mi mano,
sino que acompañaron
de tal modo
mi existencia
que conmigo existieron
y fueron para mí tan existentes
que vivieron conmigo media vida
y morirán conmigo media muerte.
PABLO NERUDA
por
esdras aurélio
tipo do café:
pablo neruda
a bailarina guarda segredos
por
esdras aurélio
tipo do café:
âmago,
arte,
bordado,
flesh,
Lúcia Santaella
olha a ciranda!
1. . . . . 1 . . . . 1 . . . 1 . . . . . . . . . . . . . . . .
1 . . . + . . . 1 . . . = 2
. . . . 1 . . + . 1 = 2 . . . 1 + 1 = 2 . . .
1 . . .
. . . 1 que formou 2 . . .
que tinha outro 1 às vezes.
às vezes eram, às vezes.
1+1=2 + 1 = 2+1 = . . .
3 = 1+1+1 = 1 + 2
= 1 + 1 + 1 . . . . . . . . .
1 + 1 = 11 = 3 = 3+1 = 4 =
1+1+1+1 = 1+1 + 1 +1 = 1+ 1+ 1+ 1 = 1 + 1 + 1 + 1
=2 + 2 = 1 + 1 + 2 = 1 + 2 +1 = 2+1 + 1 = 4 = 11
1 . . . + 3 = 1 . . . . 1 . . +2 = 2 . . . . . . + 1 + 1 = 11 = 1+1
. . . . . . . . 1 . . . .1=
1 . . . . . . . . . +1
. . . . 1
1 . . . .
+1 = . . . . 1
1 . . . +
. . 1 =
11? estudio11.blogspot.com
talvez esse 1 seja primo e como tal só se divide por ele mesmo.
1 . . . + . . . 1 . . . = 2
. . . . 1 . . + . 1 = 2 . . . 1 + 1 = 2 . . .
1 . . .
. . . 1 que formou 2 . . .
que tinha outro 1 às vezes.
às vezes eram, às vezes.
1+1=2 + 1 = 2+1 = . . .
3 = 1+1+1 = 1 + 2
= 1 + 1 + 1 . . . . . . . . .
1 + 1 = 11 = 3 = 3+1 = 4 =
1+1+1+1 = 1+1 + 1 +1 = 1+ 1+ 1+ 1 = 1 + 1 + 1 + 1
=2 + 2 = 1 + 1 + 2 = 1 + 2 +1 = 2+1 + 1 = 4 = 11
1 . . . + 3 = 1 . . . . 1 . . +2 = 2 . . . . . . + 1 + 1 = 11 = 1+1
. . . . . . . . 1 . . . .1=
1 . . . . . . . . . +1
. . . . 1
1 . . . .
+1 = . . . . 1
1 . . . +
. . 1 =
11? estudio11.blogspot.com
talvez esse 1 seja primo e como tal só se divide por ele mesmo.
por
esdras aurélio
tipo do café:
Aristóteles,
arte,
Baco,
devaneios,
devir,
flesh,
hide and seek,
Platão,
rizomas,
sociedade
Cataclismo
Houve-se o tempo do menino que jorrava sanguíneas palavras, escorriam pelo seu corpo e enxarcavam a planta de seus pés. Outras tantas alçavam voos bem mais altos sedentas pelo horizonte, buscavam terras férteis, buscavam preencher o universo com sentimentos genuínos, levavam as batidas de um coração inquieto. Selvagem!
Houve-se o tempo da angústia, do medo repressor, das vozes, do mofo entre seus dedos, do lodo que sufocara seus dizeres. Seus pensamentos cada vez mais velozes minavam suas forças e o mancebo não mais podia ficar numa posição ereta... suas costas já não suportavam a força do vento. Prostrado ao chão encontrou refúgio na relva que o encobria paulatinamente.
Restavam as batidas de um coração, seus pensamentos desenfreados e seus sonhos de menino.
Ensinaram ética.
Ensinaram educação.
Ensinaram matemática.
Ensinaram fechar.
Ensinaram calar.
Ensinaram "impossível".
A relva era mais forte que seus miúdos membros.
Passadas primaveras, verões, outonos e invernos, o menino de outrora esqueceu-se.
Deixou se dominar pelas raízes, mal percebeu que não era mais tão diminuto. Os rizomas não eram mais capazes de segurá-lo. As samambaias não tem a força de um desejo.
Quem o achará?
Ventos trouxeram uma ninfa que o encontrou. Podou suas amarras e lhe mostrou como era bonito o canto dos pássaros.
A princípio suas pupilas não suportaram tanta luz, e ainda frágil deixou escorrer entre seus lábios poucas palavras. O menino não sabia mais o sentido dos verbetes. Contudo seu coração batia, cada vez mais forte, seus pensamentos pulsavam como um vulcão em erupção e a ninfa ao seu lado, segurava forte a mão dele e lhe mostrava seus sonhos de menino!
Houve-se o tempo da angústia, do medo repressor, das vozes, do mofo entre seus dedos, do lodo que sufocara seus dizeres. Seus pensamentos cada vez mais velozes minavam suas forças e o mancebo não mais podia ficar numa posição ereta... suas costas já não suportavam a força do vento. Prostrado ao chão encontrou refúgio na relva que o encobria paulatinamente.
Restavam as batidas de um coração, seus pensamentos desenfreados e seus sonhos de menino.
Ensinaram ética.
Ensinaram educação.
Ensinaram matemática.
Ensinaram fechar.
Ensinaram calar.
Ensinaram "impossível".
A relva era mais forte que seus miúdos membros.
Passadas primaveras, verões, outonos e invernos, o menino de outrora esqueceu-se.
Deixou se dominar pelas raízes, mal percebeu que não era mais tão diminuto. Os rizomas não eram mais capazes de segurá-lo. As samambaias não tem a força de um desejo.
Quem o achará?
Ventos trouxeram uma ninfa que o encontrou. Podou suas amarras e lhe mostrou como era bonito o canto dos pássaros.
A princípio suas pupilas não suportaram tanta luz, e ainda frágil deixou escorrer entre seus lábios poucas palavras. O menino não sabia mais o sentido dos verbetes. Contudo seu coração batia, cada vez mais forte, seus pensamentos pulsavam como um vulcão em erupção e a ninfa ao seu lado, segurava forte a mão dele e lhe mostrava seus sonhos de menino!
por
esdras aurélio
tipo do café:
âmago,
devaneios,
flesh,
pequenas verdades
redomas
Hoje, ao esconder meus logos, teci uma armadilha que despedaçaria minhas camadas protetoras. Sem ao menos perceber, a trama jorrava meus sentimentos mais secretos[...]
De repente da dor, fiz moda!
Ao final de tudo, o tecido, outrora alvo, foi maculado e esquartejado por meticulosas agulhadas - abriam-se caminhos para rubros fios!
Ensanguentado lado esquerdo do peito, transbordou.
De repente da dor, fiz moda!
Ao final de tudo, o tecido, outrora alvo, foi maculado e esquartejado por meticulosas agulhadas - abriam-se caminhos para rubros fios!
Ensanguentado lado esquerdo do peito, transbordou.
Encheu-se e fluiu linhas corpo abaixo.
obrigado menina. devo à tua presença o desejo de produzir.
por
esdras aurélio
tipo do café:
bordado,
hide and seek,
moda,
pequenas verdades
o despertar
as águas correm debaixo da ponte. elas fluem e buscam a imensidão do oceano, onde lá,
lá, naquele azul céu e mar, encontrar-se-ão com outros rios. então é isso! o oceano, os rios... as pontes. que ridículo pensar que o oceano é o eixo em comum dos rios. ridículo, porém real.
quero voltar. sinto que posso. quero mesmo. mas algo me impede. nao sai nada das minhas mãos.
que desespero. que assombro.
que alívio, que paz no meu coração.
quero ficar perto de Ti e nunca mais sair debaixo do Teu vestido.
lá, naquele azul céu e mar, encontrar-se-ão com outros rios. então é isso! o oceano, os rios... as pontes. que ridículo pensar que o oceano é o eixo em comum dos rios. ridículo, porém real.
quero voltar. sinto que posso. quero mesmo. mas algo me impede. nao sai nada das minhas mãos.
que desespero. que assombro.
que alívio, que paz no meu coração.
quero ficar perto de Ti e nunca mais sair debaixo do Teu vestido.
por
esdras aurélio
tipo do café:
DEUS,
hide and seek,
pequenas verdades
mudanças e abandonos
porque sempre é tempo de voltar.
as recompensas não estão na esquina.
elas se mostram na minha frente, e ao alcance das mãos!
as recompensas não estão na esquina.
elas se mostram na minha frente, e ao alcance das mãos!
virtualidade real
vivemos no teto.
outrora, uma fantasia de criança, hoje uma realidade concreta.
já não posso mais pensar no mundo de uma outra perspectiva.
não que eu tenha a ousadia de pertencer ao clã daqueles que detém o conhecimento, nem mesmo a pretensão de contrariar (ou afirmar) filósofos e acadêmicos. contudo, não consigo parar de pensar que todos esses signos que nos cercam, inclusive a fonte deles: o cérebro, são responsáveis pela nossa ignorância em relação ao mundo externo.
desde que li o texto da Lúcia Santaella, "O homem e as máquinas" comecei a questionar sobre as várias possibilidades e correlações entre a realidade e o virtual. Platão, na "Alegoria da caverna" exemplifica muito bem meus questionamentos. já que ele escreve sobre essas realidades e as várias possibilidades da verdade. eu, aquele que vos escreve, não concretizo em minha mente, a verdade absoluta, já que cada um de nós está envolto de sua caverna própria (de estimação).
Santaella, em seu texto, divide as máquinas em três categorias: as musculares, as sensórias e as cerebrais. as primeiras relatam de máquinas que têm a capacidade de exacerbar movimetos musculares humanos, dantes não atingidos, como as locomotivas. já as sensórias, resumiriam em máquinas fotográficas, lupas, aparelhos auditivos e tudo que possa trabalhar a favor dos sentidos humanos. logo em seguida, porém não tão distante de nossa realidade, surgiram os computadores, e com eles, as máquinas cerebrais. tendo essa discussão em xeque, as máquinas sensoriais foram as que mais me chamaram a atenção, pois elas são fontes de distribuição de signos no nosso entorno. elas são responsáveis por dissiminar verossimilhanças no nosso mundo. pois, se uma imagem capturada é o mais próximo da realidade, o que é a realidade capturada? se nossos olhos enxergam de cabeça pra baixo e nosso cérebro é o responsável de colocar essa imagem na posição "normal"[???]. por isso digo que ele, o cérebro, é a maior fonte de signos no mundo, pois, ele absorve uma imagem capturada por um órgão puro, o olho, e esta é adaptada para que possamos conviver harmoniosamente no nosso envolcro. criando uma realidade virtual verdadeira e concreta, tornando nossos pés na verticalidade e pra baixo. quando criança, me questionava: "porque a água do mar não escorre?" hoje, depois de ter passado por um árduo processo vulgarmente chamado de ensino médio, posso dizer que há uma força gravitacional que nos atrai pro centro da Terra. Não importando nossa localização nesse geóide inclinado. ah! o cérebro. Mais uma vez agindo[...] acionando minhas mãos para que escrevam tais devaneios!
talvez, da próxima vez que olharmos para baixo, veremos o céu. e mesmo assim, ele continuará acima das nossas cabeças. mundo de cabeça pra baixo[...]
cuidado ao pular, pois poderemos chegar à lua.
[...]
outrora, uma fantasia de criança, hoje uma realidade concreta.
já não posso mais pensar no mundo de uma outra perspectiva.
não que eu tenha a ousadia de pertencer ao clã daqueles que detém o conhecimento, nem mesmo a pretensão de contrariar (ou afirmar) filósofos e acadêmicos. contudo, não consigo parar de pensar que todos esses signos que nos cercam, inclusive a fonte deles: o cérebro, são responsáveis pela nossa ignorância em relação ao mundo externo.
desde que li o texto da Lúcia Santaella, "O homem e as máquinas" comecei a questionar sobre as várias possibilidades e correlações entre a realidade e o virtual. Platão, na "Alegoria da caverna" exemplifica muito bem meus questionamentos. já que ele escreve sobre essas realidades e as várias possibilidades da verdade. eu, aquele que vos escreve, não concretizo em minha mente, a verdade absoluta, já que cada um de nós está envolto de sua caverna própria (de estimação).
Santaella, em seu texto, divide as máquinas em três categorias: as musculares, as sensórias e as cerebrais. as primeiras relatam de máquinas que têm a capacidade de exacerbar movimetos musculares humanos, dantes não atingidos, como as locomotivas. já as sensórias, resumiriam em máquinas fotográficas, lupas, aparelhos auditivos e tudo que possa trabalhar a favor dos sentidos humanos. logo em seguida, porém não tão distante de nossa realidade, surgiram os computadores, e com eles, as máquinas cerebrais. tendo essa discussão em xeque, as máquinas sensoriais foram as que mais me chamaram a atenção, pois elas são fontes de distribuição de signos no nosso entorno. elas são responsáveis por dissiminar verossimilhanças no nosso mundo. pois, se uma imagem capturada é o mais próximo da realidade, o que é a realidade capturada? se nossos olhos enxergam de cabeça pra baixo e nosso cérebro é o responsável de colocar essa imagem na posição "normal"[???]. por isso digo que ele, o cérebro, é a maior fonte de signos no mundo, pois, ele absorve uma imagem capturada por um órgão puro, o olho, e esta é adaptada para que possamos conviver harmoniosamente no nosso envolcro. criando uma realidade virtual verdadeira e concreta, tornando nossos pés na verticalidade e pra baixo. quando criança, me questionava: "porque a água do mar não escorre?" hoje, depois de ter passado por um árduo processo vulgarmente chamado de ensino médio, posso dizer que há uma força gravitacional que nos atrai pro centro da Terra. Não importando nossa localização nesse geóide inclinado. ah! o cérebro. Mais uma vez agindo[...] acionando minhas mãos para que escrevam tais devaneios!
talvez, da próxima vez que olharmos para baixo, veremos o céu. e mesmo assim, ele continuará acima das nossas cabeças. mundo de cabeça pra baixo[...]
cuidado ao pular, pois poderemos chegar à lua.
[...]
por
esdras aurélio
tipo do café:
arquitetura,
devaneios,
Lúcia Santaella,
Platão
óbvio
[...]
quero comunicar-me
[...]
há coisas que nos parecem implícitas.apesar de estarem ao alcance dos olhos.
quero comunicar-me
[...]
há coisas que nos parecem implícitas.apesar de estarem ao alcance dos olhos.
por
esdras aurélio
tipo do café:
hide and seek
fugitivo.
de repente penso.
exalo aromas conflitantes e distorcidos de uma realidade confusa aos meus olhos.
vejo outdoors de tantas logomarcas. usadas como próteses acopladas ao corpo de uma forma singular. repetição. repetição. repetição. animação.
tudo é tão sincronizado: os sorrisos, os olhares, as conversas... são sempre as mesmas. sempre da mesma forma. no mesmo tom. sem afinação.
equalizadas.
parecem espelhos de reflexos fúteis. árvores de frutos podres.
beiro à subversão. revolta. motim. balbucio algumas poucas palavras.
observo o mundo. o entorno parece ser fragmentado. cacos incomunicáveis com o epicentro.
a música reverbera em cabeças ocas. Nothing makes sense anymore.
há incompatiblidades estridentes.
há tentativas. uma vontade louca de preencherem um vazio no coração. buscam por métodos evasivos[...] um anseio descomunal de sentir-se bem[...]
exalo aromas conflitantes e distorcidos de uma realidade confusa aos meus olhos.
vejo outdoors de tantas logomarcas. usadas como próteses acopladas ao corpo de uma forma singular. repetição. repetição. repetição. animação.
tudo é tão sincronizado: os sorrisos, os olhares, as conversas... são sempre as mesmas. sempre da mesma forma. no mesmo tom. sem afinação.
equalizadas.
parecem espelhos de reflexos fúteis. árvores de frutos podres.
beiro à subversão. revolta. motim. balbucio algumas poucas palavras.
observo o mundo. o entorno parece ser fragmentado. cacos incomunicáveis com o epicentro.
a música reverbera em cabeças ocas. Nothing makes sense anymore.
há incompatiblidades estridentes.
há tentativas. uma vontade louca de preencherem um vazio no coração. buscam por métodos evasivos[...] um anseio descomunal de sentir-se bem[...]
porém, não percebem: a sanguessuga sempre quer mais.
sou eu? ou o outro? se todos dançam a mesma música, concluo que seja eu.
talvez o melhor seja rolar na grama!
por
esdras aurélio
MUDAR É PRECISO[...]
começar é sempre árduo. ansiedade.
terminar às vezes parece um tormento. covardia.
por mais que queiramos, não é possível.
há uma dialética que corre entre a razão e a emoção que é inerente ao homem.
o dentro e o fora. a arte e a consciência. o saber e o entender. o ouvir e o calar.
confusão.
distorção.
atropelo.
algumas vezes tantas coisas são descortinadas, nesses momentos o que eu mais quero é uma cápsula. refúgio dos covardes. fuga.
não sei se estou realmente certo, porém vejo algumas alegorias por aí.
vitrines.
fachadas.
lágrimas fermentadas.cor.
sorrisos que não se encaixam. soluções que não se encaixam.
peças perdidas de um enorme quebra-cabeças.
não conseguimos ver o interior do outro. por mais que pensamos que sim.
por mais que queiramos que sim. por mais que "leiamos" o sim. ou o não. Talvez.
o que eu sei que na roda da fortuna, a banca sempre sai ganhando.
extrapole! quebre.
surpreenda esse ciclo medíocre.
saia da roda. ande por novos caminhos. faça o seu.
convide.
[...]
terminar às vezes parece um tormento. covardia.
por mais que queiramos, não é possível.
há uma dialética que corre entre a razão e a emoção que é inerente ao homem.
o dentro e o fora. a arte e a consciência. o saber e o entender. o ouvir e o calar.
confusão.
distorção.
atropelo.
algumas vezes tantas coisas são descortinadas, nesses momentos o que eu mais quero é uma cápsula. refúgio dos covardes. fuga.
não sei se estou realmente certo, porém vejo algumas alegorias por aí.
vitrines.
fachadas.
lágrimas fermentadas.cor.
sorrisos que não se encaixam. soluções que não se encaixam.
peças perdidas de um enorme quebra-cabeças.
não conseguimos ver o interior do outro. por mais que pensamos que sim.
por mais que queiramos que sim. por mais que "leiamos" o sim. ou o não. Talvez.
o que eu sei que na roda da fortuna, a banca sempre sai ganhando.
extrapole! quebre.
surpreenda esse ciclo medíocre.
saia da roda. ande por novos caminhos. faça o seu.
convide.
[...]
por
esdras aurélio
tipo do café:
devaneios
a primeira vez agente nunca esquece[...]
momentos de tensão[...]
as primeiras páginas de um livro, a primeira estrofe da música,
o primeiro esboço do croqui[...] ansiedade!
A música da Björk rolando no Winamp.
Lembra do primeiro dia de aula? A sensação era de quê? Meu primeiro dia no curso de Arquitetura foi um turbilhão de sentimentos, encantamento, palidez, fúria, abstração[...]
xícara de café preto.
processo.
convite.
amargura.
solidão.
às vezes tenho vontade de correr, fugir, dar uma volta, subir em uma árvore...
noutros momentos tenho vontade de me jogar no seu abraço, ser consumido pelo teu olhar, sentir o perfume dos seus cabelos e te beijar...
xícara de café preto.
processo.
convite.
você vem?
as primeiras páginas de um livro, a primeira estrofe da música,
o primeiro esboço do croqui[...] ansiedade!
A música da Björk rolando no Winamp.
Lembra do primeiro dia de aula? A sensação era de quê? Meu primeiro dia no curso de Arquitetura foi um turbilhão de sentimentos, encantamento, palidez, fúria, abstração[...]
xícara de café preto.
processo.
convite.
amargura.
solidão.
às vezes tenho vontade de correr, fugir, dar uma volta, subir em uma árvore...
noutros momentos tenho vontade de me jogar no seu abraço, ser consumido pelo teu olhar, sentir o perfume dos seus cabelos e te beijar...
xícara de café preto.
processo.
convite.
você vem?
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